Os herdeiros do cantor Anderson Leonardo, que faleceu em 26 de abril, entraram na justiça para proibir que os integrantes da banda Molejo utilizem o nome do grupo. A ação acontece após os colegas do vocalistas saírem da empresa Molejo & Molejo Produções e Eventos LTDA, que tinha Anderson como proprietário.

A mudança teria acontecido após os membros não aceitarem Leo Bradock, filho do cantor, como sucessor do comando responsável por cuidar dos negócios, contratos e shows do Molejo. Por outro lado, a defesa da família alega que esta era uma decisão tomada pelo próprio Anderson, que queria Leo em seu lugar na administração da banda.

O processo almeja proibir que haja a realização de contratos sem a participação da Molejo & Molejo Produções e, consequentemente, a aprovação dela. O advogado que representa a família de Anderson Leonardo, Eduardo Mello, disse ao jornal Extra que o ato visa organizar a confusão e impedir que a produtora e dona da marca entre em falência.

“Os herdeiros foram informados que os demais integrantes do grupo estão realizando shows sem a devida autorização do efetivo titular da marca. Para agravar a situação, a empresa Molejo Produções e Eventos LTDA está enfrentando dificuldades financeiras, inclusive com dívidas pendentes e salários de funcionários atrasados”, afirmou Mello.

Na última terça (11), até a viúva do artista, que morreu em decorrência de um câncer na região da virilha, se pronunciou sobre a briga que envolve  o grupo musical. Paula Cardoso fez um post em seu Instagram lamentando tudo que estaria ocorrendo nos últimos dias, ressaltando que o legado de Anderson não estaria sendo respeitado como foi prometido.

“É muito triste ver que tudo que você mais amou na vida está se perdendo no meio de tanta sujeira, sujeira essa que você também sempre soube, mas você sempre pensou mais nos outros que em você mesmo”, disse.

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