De acordo com informações do advogado, Gamil Föppel, o ex-ministro Geddel Vieira Lima foi diagnosticado com o novo coronavírus (Covid-19). No entanto, o advogado não forneceu detalhes sobre o estado de saúde do político, que desde de dezembro de 2019 está custodiado no Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador.

No dia 26 de junho o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou, em julgamento realizado por sessão virtual, a solicitação oriunda da defesa de Geddeal para a progressão da pena em regime de prisão domiciliar.

No pedido, a justificativa utilizada pela defesa de Geddel foi, justamente, a crise sanitária provocada pela pandemia do novo coronavírus.

O relator do processo, Fachin, já havia solicitado, em maio, algumas informações sobre as atuais condições e as medidas de controle da doença adotados noComplexo Penitenciário da Mata Escura.

A solicitação de Fachin foi respondida pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia (Seap) no início deste mês de julho. No conteúdo do documento apresentado ao ministro do STF, é destacado que Geddel está em cela individual, em um bloco com capacidade para abrigar cerca de 16 internos, mas que atualmente possui nove.

Na época, a Seap pontuou também que, somente um interno do Complexo da Mata Escura havia testado positivo para Covid-19, enquanto seis policiais penais, dois vigilantes e cinco funcionários do corpo administrativo também estavam com a doença. No entanto, todos estavam afastados de suas respectivas atividades.

Outras informações

Geddel foi preso em setembro 2017, após a Polícia Federal (PF) encontrar malas contendo R$ 51 milhões em um apartamento atribuído a ele, em Salvador.

O político estava no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, até dezembro do ano passado, quando foi transferido para Salvador.

Em outubro do ano passado, ele foi condenado a 14 anos e 10 meses pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Geddel Vieira Lima atuou como ministro nos governos dos ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Michel Temer.

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