Gideão Duarte, preso acusado de participar da morte da cantora gospel, Sara Mariano, mudou a versão que ele próprio contou do crime e nesta quinta-feira (30), em depoimento para a polícia ele negou envolvimento na morte de Sara.
A versão contraria o que foi dito na acareação feita com outros dois investigados.
A defesa diz também que Gideão não sabia, não planejou e não participou do assassinato da vítima. Ele deve ser ouvido de novo nos próximos dias.
“Consta supostamente que ele teria dito alguma coisa, mas eu não sei. Não estava presente. No caso do Gideão, em nenhum momento ufoi dada oportunidade dele se manifestar com advogado”, contou.
Gideão Duarte está detido temporária na 23ª Delegacia Territorial, em Lauro de Freitas.
Primeira versão
Ambos passaram por acareação, Bispo Zadoque, Ederlan Mariano e Victor Gabriel de Oliveira. Conforme detalharam as defesas, ambos seguiram para Lauro, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). O caso segue sob investigação. No entanto, a polícia tem trabalhado com a versão apresentada na acareação. Os depoimentos aconteceram no dia 16 de novembro, na Delegacia de Dias d’Ávila.
Nesta quinta-feira, apenas Ederlan Mariano e Victor Gabriel seguem no COP.
Zadoque, que foi responsável pela divisão do dinheiro ofertado por Ederlan. De acordo com os suspeitos, os outros R$ 1.800 foram divididos entre eles da seguinte forma:
R$ 900: valor recebido por Weslen Pablo Correia de Jesus, conhecido como Bispo Zadoque, executor da vítima e responsável pela ocultação do cadáver.
R$ 500: valor recebido por Victor Gabriel de Oliveira, que segurou Sara para que Weslen Pablo, o Bispo Zadoque, a matasse. Também participou da ocultação do cadáver.
R$ 400: valor recebido por Gideão Duarte pelo transporte de Sara para encontro dos executores, e dos mesmos para a casa de Ederlan após o crime. Ele ainda retornaria ao local com os executores para a queima do corpo de Sara.