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“Gilmacker” lembra com carinho do Vitória, critica empresários, e volta após oito meses parado

Após ficar oito meses sem clube, Gilmar foi contratado pelo Itumbiara
Gilmar está atuando no Itumbiara, clube da primeira divisão do futebol goiano. Foto: Robson Henrique

Qual torcedor do Vitória não lembra com carinho do atacante Gilmar? Com sua velocidade, o jogador ganhou o apelido de “Gilmacker”. Atualmente com 32 anos, nascido em Ubatã, na Bahia, defende o Itumbiara-GO, após ficar oito meses sem clube.

Revelado pelo Rubro-Negro baiano, formou dupla de ataque com Obina, onde juntos ajudaram o time a conquistar o Campeonato Baiano de 2003 e 2004. Depois passou por clubes como Santos, Tokyo Verdy, Náutico, Guingamp, Real Sociedad, Grêmio Prudente, Avaí, Criciúma e Santo André.

Gilmar foi Campeão Baiano pelo Vitória em 2004

O começo no Vitória foi promissor, onde se tornou xodó da torcida. O jogador relembra com carinho sua passagem pelo clube que o revelou. “Falar do Vitória dispensa comentários porque é um clube que eu gosto, um clube sempre me acolheu bem. Sempre que vou lá sou bem recebido pelos amigos. Essas lembranças são sempre boas”, disse ao Bahia no Ar.

Gilmar comentou que segurou as lágrimas em um dos clássicos que disputou contra o Bahia. “Sempre lembro dos jogos. Lembro de um BaVi que o estádio estava lotado, e o torcedor começou a gritar meu nome. É uma sensação inexplicável. Quase chorei dentro de campo. Nunca imaginei passar por aquilo”, revelou.

Apelidado de “Gilmacker”, por conta de sua velocidade, Gilmar afirma que ainda é chamado assim nos clubes que passa. “O torcedor até hoje, para lembrar de mim, usa o Gilmacker. Foi um apelido massa. Me lembro que na época foi o Silvio Mendes que me apelidou assim. Nos outros clubes, algumas pessoas descobriram e me acham assim”, comentou.

Depois do Vitória, Gilmar passou por clubes como Santos, onde teve poucas oportunidades, sempre emprestado para alguns times japoneses. Em 2008 retornou ao Brasil, onde jogou no Náutico, ganhando destaque na equipe pernambucana.

Tornou-se ídolo no Náutico, deixando o clube com 29 gols. Foto: Fernando Maia/O Globo

“No Náutico tive uma sequência muito boa no Campeonato Brasileiro, começando em 2008, seguindo em 2009, foi um momento muito marcante. No Náutico vivi um momento muito especial, tanto que em agosto de 2009 sai do clube com 29 gols marcados”, comentou.

Após passar pelo futebol francês e pelo Real Sociedad, o jogador quase assinou com o Corinthians, porém o acerto não foi fechado. Na época informaram que o jogador apresentou problemas cardíacos, o que foi negado por Gilmar.

“A negociação não foi conduzida da forma correta. Tanto o médico do clube, quanto meu empresário da época conduziram as coisas da maneira errada. Foi tão errada que logo em seguida eu assinei com o Grêmio Prudente. Na época me encaminharam para outros médicos, passei por todos os procedimentos, e não dava nada no meu coração. Infelizmente quem pagou o pato foi eu, porque iria ter uma grande oportunidade em minha carreira”, lamentou.

Depois rodou por clubes como Avaí, Criciúma, ABC, até chegar ao Santo André. Após deixar o clube paulista, Gilmar ficou oito meses sem jogar. O jogador acredita que o fato de não estar com empresário dificultou qualquer negociação com outro clube em 2016. “Eu fui muito bem no Santo André. Mas, hoje em dia atleta sem empresário fica difícil se empregar. O sistema hoje do futebol brasileiro vem atrapalhando muita gente, e alguns clubes hoje estão nas mãos de empresários. Isso me atrapalhou. Queria dar sequência no meu trabalho”, comentou.

Atacante foi contratado pelo Itumbiara após ficar oito meses sem clube. Foto: Reprodução/SporTv

Agora no Itumbiara, Gilmar quer seguir fazendo o que mais gosta, agradecendo ao clube pela oportunidade. “Tive contatos com outros clubes, com alguns treinadores. Quando o Itumbiara me ligou, vi aqui tinha alguns atletas que jogaram comigo, acreditei no projeto, e sou grato pelas portas que me foram abertas. Espero ajudar o clube e ser ajudado também”, concluiu.

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