Em um pronunciamento neste domingo (27), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que a cúpula da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) teria orientado que os membros e comunidades ocupadas votassem no candidato à prefeitura da capital, Guilherme Boulos (Psol).

Tarcísio, que apoia Ricardo Nunes (MDB) para reeleição do cargo, causou polêmica com a fala, vista como oportunista para limar o rival. O psolista logo se pronunciou em vídeo, lamentando as acusações – ditas como infundadas – e contra-atacando o político.

“Que vergonha, né. Nada mais a dizer, é o candidato que ele apoia [Ricardo Nunes] que botou o PCC na Prefeitura de SP. Imaginei que ao menos hoje fosse ser um dia mais tranquilo, mas eu recebi a notícia agora há pouco de algo que é assim inacreditável. O governador de São Paulo, Tarcisio, deu uma declaração extremamente grave sem nenhum tipo de prova dizendo que o PCC teria determinado voto em mim. Gente, olha o nível”, disse.

Em nota, a campanha de Boulos afirmou que buscará medidas judiciais contra Tarcísio por fake news. “Usa a máquina pública de maneira vergonhosa e irresponsável. Isso fere todos os preceitos democráticos. O governador Tarcísio responderá na Justiça por sua atitude criminosa“, complementou.

Nas última pesquisa do Datafolha, o candidato Ricardo Nunes aparece com 57% de intenção dos votos válidos, enquanto Guilherme Boulos, 47%.

 

 

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