Clientes do supermercado Atakarejo testemunharam o momento em que dois funcionários do da loja, localizada no bairro do Caminho de Areia, em Salvador agrediram um homem. O caso aconteceu na noite desta quarta-feira (31).

Testemunhas contaram que o homem agredido teria batido antes em um funcionário do Atakarejo dentro do mercado e por isso apanhou.

A polícia emitiu nota e informou que foi acionada para averiguar uma agressão a um funcionário do Atakarejo e, ao chegar no local, encontrou o suposto agressor caído ao chão.

A nota da PM afirma que o fiscal de prevenção da unidade informou que o homem estava embriagado na porta do Atakarejo e seria uma pessoa em situação de rua.

O homem foi encaminhado ao Serviço de Atendimento de Emergência. Não há detalhes sobre o estado de saúde ele. A Polícia Civil (PC) disse que o caso não foi registrado.

Veja nota do Atakarejo na íntegra abaixo:

O Atakarejo expressa repúdio ao episódio de violência ocorrida em nossa loja no bairro de Caminho de Areia na noite desta quarta-feira. Os associados envolvidos foram imediatamente afastados. O Atakarejo continua reforçando os processos internos e intensificando nossos treinamentos no combate a violência.

RELEMBRE

Em 2021, a Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE) pediu em ação civil, contra o supermercado Atakarejo, a indenização por danos morais após os assassinatos de Bruno Barros, de 29 anos, e o sobrinho dele, Yan Barros, de 19 anos, no valor de R$ 200 milhões.

O dinheiro será destinado para implantação do fundo estadual que visa combater as práticas de racismo do estado e dar suporte às vítimas. Além disso, a rede alimentícia deverá instalar um programa contra a violência em todas as unidades.

A DPE afirma que a ação é uma forma de reparo para a população negra da Bahia. Os dois jovens foram encontrados mortos, com sinais de tortura, no dia 26 de abril, em Salvador, após supostamente, serem flagrados tentando furtar carnes do Atakarejo, no Nordeste de Amaralina e entregues ao tráfico.

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