Um homem, identificado como Anderson Santos de Souza, de 29 anos, foi morto na noite do último sábado (20), na frente da Prefeitura Municipal de Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

O crime aconteceu mais precisamente na Praça dos Três Poderes, no bairro Lessa Ribeiro. De acordo com informações, foram ouvidos disparos pelos vigilantes que cuidam do prédio e, quando aproximaram, já encontraram a vítima atingida por vários disparos na região da cabeça, já sem vida.

Os militares da 36ª Companhia Independente (CIPM) isolaram o local e acionaram o Departamento de Polícia Técnica (DPT) para realizar perícia e retirada do corpo.  A Polícia Civil afirmou, em nota enviada ao Bahia no Ar, que imagens do circuito de segurança do poder executivo municipal flagraram dois homens fugindo no momento do crime, o que possivelmente aponta que estes são os autores do homicídio.

A gravação foi entregue à 25ª Delegacia Territorial (DT), localizada na cidade, que está a frente das investigações do crime. Pela manhã deste domingo (21), foi possível ver manchas de sangue em uma das entradas da prefeitura, o que deixou a população ainda mais assustada, pois nem o local onde são sediados os principais poderes públicos de Dias D’Ávila há segurança.

 

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A Câmara de Vereadores de Dias D’Ávila aprovou no último dia 5, um projeto de lei enviado pela prefeitura que reajusta em R$0,46 os salários dos professores da rede municipal de educação. Mesmo com protestos da categoria, o ato passou com tranquilidade na Casa Legislativa e foi sancionada pelo prefeito Alberto Castro (PSDB).

Os professores agora realizam reuniões e assembleias com a finalidade de discutir sobre o que fazer após a decisão da gestão pública. O executivo de Dias D’Ávila também participa do movimento, tentando intermediar a possível crise que pode acarretar em uma greve.

“Aprovaram sem dialogar com a nossa representação sindical. Foi um quebra pau na sexta-feira lá na Câmara de Vereadores, são muitas arbitrariedades nesse município”, disse um profissional da educação, que não quis se identificar, ao portal G1.

Em resposta, a prefeitura explica que, na verdade, não se trata de um reajuste, mas sim de uma adequação ao piso nacional da classe. Em relação ao projeto que foi enviado à Câmara sem a possibilidade de discussão com os professores, a gestão alega que o ato foi feito como medida de urgência para agilizar, para que não fosse impedido pelas medidas de ano eleitoral.

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