Um homem, o principal suspeito de estuprar uma turista que saía do circuito do Carnaval no último dia 13, foi preso nesta quarta-feira (28). Ele estava trabalhando com o mototáxi no entorno do circuito Dodô e levou a vítima até um motel, onde a estuprou.

O mandado de prisão preventiva do homem foi cumprido por equipes da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) nesta tarde.

As investigações iniciaram logo após a denúncia. A vítima também foi atendida com o apoio da rede de apoio interdisciplinar da unidade. A turista foi acompanhada desde o primeiro momento pela equipe, incluindo a delegada que apura o caso, acompanhou pessoalmente os primeiros procedimentos médicos recebidos pela turista.

O homem preso passará pelos exames de lesões corporais de praxe e, em seguida, vai ficar à disposição do Poder Judiciário.

Outros casos

O carnaval de Salvador contabilizou outros dois crimes semelhantes com violência contra mulher e o envolvimento. Na sexta-feira (9), uma mulher, moradora do Imbuí, foi estuprada por sete homens quando estava nas imediações do antigo Salvador Praia Hotel, por volta de 01h30. Antes, ela participava da festa no Circuito Barra-Ondina.

O outro crime aconteceu na madrugada de sábado (10) para domingo (11). A mulher foi violentada por três homens na Rua Baependi, em Ondina, durante o Carnaval. A vítima foi ouvida e está sendo acompanhada pela Deam e pela rede de apoio psicossocial. Câmeras de segurança da região também já estão sendo vistoriadas para esclarecer o caso.

Em entrevista a TV Bahia, a delegada Bianca Andrade, titular da Deam, disse que as investigações acontecem simultaneamente dos três casos e estupro ocorridos no período de Carnaval, em Salvador, e estavam avançando. Ela contou que todas as vítimas têm menos de 40 anos e duas delas são naturais da capital baiana. Um homem, já foi identificado.

Ainda de acordo com a delegada, as imagens das câmeras do circuito que estão sob o controle da Secretaria de Segurança Pública já estão disponíveis para análise, inclusive com o relatório técnico. Os crimes teriam acontecido de forma independente sem relação entre eles. A identificação dos suspeitos não foi divulgada para não atrapalhar as investigações, um homem já foi identificado. “O inquérito policial é sigiloso e os crimes de estupro são extremamente delicados. Por isso, evitamos expor a vítima ou gerar qualquer situação que gere algum gatilho”, disse.

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