A guarda provisória da filha de Sara Mariano ficará com a família paterna. A definição foi oficialmente comunicada nesta terça-feira (12) pela Justiça da Bahia e pelos familiares da cantora gospel, que também recorreram em busca da guarda da criança de 11 anos.
De acordo com o parecer, emitido pelo Ministério Público (MP-BA), a menina deve ficar com os avós paternos. A defesa da família de Sara Mariano acreditava que a justiça iria conceder a guarda a família materna. A avó da menina, Dolores Freitas, vive no Maranhão. Dona Dolores disse que vai recorrer da decisão.
Disputa judicial
No final de novembro, a menina foi ouvida pela primeira vez por uma juíza e uma psicóloga. O depoimento aconteceu no Fórum das Famílias, que fica ao lado do Fórum Ruy Babosa, no Campo da Pólvora.
Os detalhes não puderam ser divulgados, a disputa corre em segredo de justiça.
Porém a decisão definitiva ainda não foi dada. A criança vai ficará provisoriamente com os avós paternos e verá a avó materna periodicamente. Até alguns dias atrás, ela não sabia que o pai, Ederlan Mariano, havia matado a mãe.
O crime
Edelan Mariano, marido de Sara Mariano, é suspeito de ser mandante do crime. A cantora foi morta com a participação de mais três pessoas que já estão presas pelo crime. A polícia chegou a informar que o marido da cantora gospel confessou o assassinato, porém a defesa negou.
Os detalhes do crime foram confessados pelos três. Eles participaram de uma acareação no local onde o corpo de Sara foi encontrado na cidade de Dias d’ Ávila, onde o crime é investigado.
Os homens receberam a quantia de R$ 2 mil que foi dividida pelo trio. Além de Weslen Pablo Correia de Jesus, que é conhecido como Bispo Zadoque, Gideão Duarte e Victor Gabriel de Oliveira, um quarto homem, identificado como “cantor Davi Oliveira” aparece na divisão do dinheiro.
No entanto, o homem nega que tinha conhecimento do crime de Sara Mariano. A defesa de Gideão Duarte também negou essa versão.
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