O advogado Victor Quilici, de Lauro de Freitas, utilizou as redes sociais para afirmar que sofreu violência de cunho político, na segunda-feira (24). O ato foi atribuído a um militante do Partido dos Trabalhadores (PT).
Quilici diz que tentava denunciar uma irregularidade ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quando levou um tapa que acertou sua tatuagem, em processo de cicatrização, e gerou sangramento. Segundo o advogado, o autor da violência seria irmão da prefeita da cidade.
“Descendo uma ladeira do bairro da Itinga, eu verifiquei um som mecânico que estava parado, tocando jingle de um candidato, conduta esta vedada pela legislação eleitoral. Eu comecei a gravar para efetivar denúncia, quando saiu um militante deste partido que perguntou o que eu estava fazendo”, o advogado iniciou o relato.
“Ele aumentou o som e começou a dançar, fazendo o gesto de um candidato (L). Eles fazem isso acreditando na impunidade. Já estão tão acostumados com a impunidade que até deboche com a Justiça Eleitoral eles estão fazendo”, Victor Quilici também afirmou.
“Após gravar, eu fui descer a ladeira e ele falou ‘vai embora babaca’, foi aí que eu desci do carro e perguntei ‘quem é o babaca aqui?'”. Foi neste ponto que a agressão teria ocorrido e, pouco depois, a polícia compareceu.
Quilici diz que o militante o acusa de tê-lo acertado com um soco, mas nega que isso tenha acontecido. “Pra finalizar, eu descobri depois que o sujeito é irmão da prefeita da minha cidade de Lauro de Freitas. Pra vocês verem o nível que nós chegamos”, concluiu.
Até então, a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), não comentou a situação e o espaço fica aberto para tal. Em nota ao Bahia No Ar, a Polícia Civil informou que uma ocorrência de vias de fato entre dois homens, na Avenida Fortaleza, foi registrada na 27ª Delegacia Territorial (DT). O caso será apurado pela unidade policial.
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