Na noite desta quinta-feira (9), o bairro do PHOC 1, em Camaçari, foi palco de uma denúncia de abuso de autoridade e violência policial.
De acordo com informações enviadas ao Bahia no Ar, por volta das 20h, uma viatura, ocupada por dois policiais militares, chegou ao bairro, na localidade da Fazendinha, após denúncia de volume alto vindo de um veículo.
Segundo a moradora, os agentes, que estariam ‘visivelmente estressados‘, ordenaram o desligamento do som.
Eles teriam questionado de quem era a residência em que o carro estava, e, ao se identificar, a proprietária do veículo alega ter sido surpreendida com uma ordem de prisão.
A situação teria escalada rapidamente quando a moradora, ao questionar o motivo de sua detenção, foi agredida fisicamente. Um dos policiais teria empurrado a porta do carro contra ela, causando ferimentos na região dos lábios.
”Meu sobrinho estava encostando o carro e eles abriram a porta com força, aí recebi a ‘porrada’ da porta do carro no rosto e o outro policial, no mesmo momento, deu um tiro para cima”, alega a denunciante.
A moradora ainda foi imobilizada, conforme relato, e jogada na mala da viatura diante de seu, marido, sobrinho e vizinhos, antes de ser levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Gleba A, em decorrência dos ferimentos no rosto e perda de sangue.
”Assim que viram a minha boca sangrando, um dos policiais me imobilizou e me jogou na viatura, onde fui levada até a UPA’‘, completa.
Durante o atendimento na UPA, o irmão da vítima, um Policial Civil em Camaçari, chegou ao local e solicitou que as algemas fossem retiradas. No entanto, os PMs teriam se recusado.
”Meu irmão chegou e pediu, pelo fato de eu estar em atendimento, se poderiam tirar a algema e eles alegaram que não iriam soltar [as algemas]”, conta a moradora.
Após o atendimento médico, onde recebeu suturas, a moradora foi novamente conduzida, na mala da viatura, até a delegacia.
O incidente foi registrado, e a vítima recebeu a guia de lesão corporal, sendo orientada a buscar os órgãos competentes.
VEJA:
Duvido muito que foi assim, pelo fato do irmão dela ser policial civil certamente ela quis alterar com os policiais e resultou nisso. Parabéns aos policiais