De acordo com o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, o debate sobre a menção feita pelo ex-secretário especial de Cultura Roberto Alvim a Joseph Goebbels é considerado menor diante de outros problemas que o país enfrenta, por exemplo o desemprego e da desigualdade.

“Acho que essa discussão é menor ante a magnitude dos problemas que nós temos pela frente: temos um país com 12 milhões de desempregados, com uma economia avançando aos trancos e barrancos, desigualdade tremenda e nós vamos ficar discutindo se o cara interpretou Goebbels, se interpretou Stalin? Isso é papo de Ipanema, não é papo de Bagé”, analisou.

Durante a entrevista, concedida à Globonews, Mourão também foi questionado se a guerra cultural faz sentido como uma política de governo.

Em resposta, ele pontuou: “Você observa em governos anteriores, tinha governo aí que tinha o PNDH 3 [Programa Nacional de Direitos Humanos], que era uma imposição totalitária em cima da cultura, havia censura prevista para a imprensa, controle dos meios de comunicação, da internet. Tava tudo escrito. Graças a Deus não prosperou. Sempre há tentativas dessa natureza”.

 

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