Os laudos periciais do corpo do miliciano Adriano da Nóbrega estão sendo analisados pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA). Ele foi morto no dia 9 de fevereiro durante uma operação policial em um sítio na zona rural da cidade de Esplanada, na Bahia.

Segundo destacou o MP, o material que está sendo averiguado tem origem do Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro. Nos laudos periciais constam ainda o resultado da necropsia produzida pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) da Bahia.

Novo exame

A Justiça da Bahia determinou, no dia 18 de fevereiro, que fosse realizado um novo exame no corpo do miliciano. A decisão foi tomada após um pedido feito pelo Ministério Público da Bahia. À época, o órgão frisou que o intuito era esclarecer dados “obscuros”, entre eles, como havia sido a trajetória dos tiros que mataram o Adriano.

Durante o texto contido no documento, a Justiça solicitou que o corpo do miliciano não passasse pelo processo de cremação e, por isso, fosse mantido em conservado em câmara de refrigeração no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro, para a realização de perícia necroscópica complementar no cadáver.

Ademais, a Justiça também requisitou à Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia as gravações dos rádios transmissores usados pelos agentes policiais no dia da operação policial e exames papiloscópico nas munições não deflagradas da pistola Glock (9mm) supostamente encontrada com Adriano, que estava foragido havia mais de um ano.

Suspeito

O miliciano era suspeito de comandar um grupo criminoso que cometeu dezenas de homicídios.

O ex-capitão foi expulso da Polícia Militar (PM) por envolvimento com o jogo do bicho. Ele chegou a ser homenageado mais de uma vez pelo filho do presidente Jair Bolsonaro, o então deputado estadual Flávio Bolsonaro, hoje senador.

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