O deputado federal Pastor Sargento Isidório (Avante) pediu calma às associações que representam a Polícia Militar da Bahia, diante da morte do soldado Wesley Góes, baleado durante surto psicótico no Farol da Barra. Segundo declarado nesta segunda-feira (29) pelo político, este não é um momento grevista ou reivindicatório.

“É ruim, é lamentável, todos nós tivemos perda. É um sentimento muito grande, mas nós não podemos politizar e achar culpado agora. Agora é hora de calma e de cuidar de toda a família policial militar”, ele disse, ressaltando sua posição de militar com 37 anos de serviços prestados.

Isidório destacou que este é um momento de prestar as condolências à família do oficial falecido, deixando para trás a política partidária e eleitoral. “Eu poderia já estar lá, mas até como eu sei que a tensão está alta, eu prefiro estar cá, me colocando à disposição”, afirmou, recomendando que representantes da categoria tenham paciência.

Na opinião do político, esclarecimentos maiores poderão ser dados pelo comandante-geral da PM, Paulo Coutinho, e também pelo governador da Bahia, Rui Costa (PT). Pastor Sargento Isidório apoia ainda uma apuração dos fatos para que fique identificado caso alguém tenha agido de maneira excedente.

A possibilidade de greve vem sendo levantada por militantes e policiais, que alegam ter havido ação desproporcional do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) ao revidar os tiros de Wesley, no domingo (28). Protestos foram realizados, tanto na noite de ontem, quanto nesta manhã de segunda.

Em vídeo que circulou nas redes sociais nas horas anteriores, o deputado estadual Soldado Prisco (PSC) fez a convocação de uma assembléia para discutir o assunto no Farol da Barra.

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