Nesta segunda-feira (21/12), o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), anunciou o balanço financeiro da gestão, bem como o ‘Plano Salvador 500’ – instrumento público de planejamento da capital baiana com ações previstas até o ano de 2049.
De acordo com o alcaide, a gestão dele vai deixar cerca de R$ 2,090 bilhões de receita para o prefeito eleito no pleito deste ano de 2020, Bruno Reis (DEM).
Conforme frisou Neto, há oito anos ele recebeu uma dívida de R$ 77 milhões.
“Salvador estava devendo a Deus e ao mundo. A cidade mal tinha dinheiro para pagar os seus funcionários”, afirmou.
Ainda segundo o gestor soteropolitano, a prefeitura zerou a dívida de curto prazo (que antes era de R$ 1,23 bilhões, sendo R$ 770 milhões que não eram contabilizados) e os débitos precatórios vencidos e não pagos (que era de R$ 93 milhões), de gestões passadas. O gestor também ressaltou que a dívida de tributos com a União foi integralmente zerada em 2016.
“Essa foi a bronca de curto prazo que nós herdamos. Hoje estamos passando o bastão para Bruno Reis com zero de dívidas a curto prazo”, assegurou.
“Temos hoje uma disponibilidade financeira maior do que as dúvidas da prefeitura. Hoje a gente tem um numero positivo de R$ 393 milhões. Isso mostra a excelente condição de saúde financeira que estamos deixando na cidade”, acrescentou.
Em seu pronunciamento, Neto enfatizou que 75% do metas previstas no seu planejamento estratégico foram cumpridas, durante os oito anos de gestão. Ele também garantiu que a capital baiana não depende apenas de recursos do Estado ou Governo Federal.
“Salvador hoje está situada entre as melhores das melhores em gestão fiscal em todo o país”, enalteceu.
Por fim, o gestor ainda detalhou que, agora, a capacidade de endividamento de Salvador é de 126%, em 2020. Há oito anos, segundo ele, era de 68%.