Uma notícia triste para quem gosta de ver o jogador Neymar em campo defendendo a camisa brasileira. O atacante não disputará a Copa América 2024, que será realizada nos Estados Unidos entre junho e julho,devido à grave lesão no joelho esquerdo que sofreu em outubro, informou nesta terça-feira o médico da Seleção, Rodrigo Lasmar.
“Não vai ter tempo, é muito cedo, não adianta queimar etapas para recuperar antes e correr riscos desnecessários“, declarou Lasmar em entrevista à Rádio 98 FM.
Em novembro, Neymar passou por uma cirurgia aqui no Brasil. O craque foi operado em Belo Horizonte pelo próprio médico. Na entrevista Lasmar afirmou que a recuperação deve demorar pelo menos nove meses. Com isso, a expectativa é que o jogador volte aos campos em agosto.
“Precisamos ter paciência. Falar de retorno antes de nove meses é precoce, isso é um conceito mundial para uma recuperação de ligamento“, detalhou o médico.
A lesão
O atacante atualmente está com 31 anos. Neymar teve uma ruptura do ligamento cruzado e meniscos do joelho esquerdo em 17 de outubro. O incidente aconteceu durante a derrota por 2 a 0 da Seleção para o Uruguai em Montevidéu, em jogo válido pela 4ª rodada das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
Neymar também defende a camisa do Al-Hilal saudita. Mas desde sua ida ainda não pôde colocar seu talento em campo, a estadia tem sido marcada por lesões, deixou o campo chorando de maca.
A lesão, uma das mais graves para um jogador de futebol, acendeu alertas sobre o futuro de Neymar. No entanto, Lasmar garantiu que o atacante poderá voltar a jogar em alto nível.
“A expectativa é que depois desse tempo ele esteja totalmente recuperado, pronto para voltar a jogar em alto nível, em alta performance, sem nenhuma restrição”, afirmou, acrescentando que a recuperação do ex-jogador do Barcelona e do PSG evolui “muito bem”.
A ausência do craque também é sentida na Seleção. O Brasil ainda não conseguiu a sintonia necessária para alcançar o bom futebol. Sem Neymar a Seleção está na 6ª colocação nas eliminatórias, após enfileirar uma sequência de três derrotas consecutivas na competição pela primeira vez na história. Também perdeu a invencibilidade jogando em casa pelas eliminatórias ao perder para a Argentina de Lionel Messi por 1 a 0.