Um novo relatório técnico divulgado pela Bahia Pesca, vinculada à Secretaria de Agricultura da Bahia (Seagri), destacou que peixes, caranguejos, ostras e siris coletados pelo órgão, após as manchas de óleo atingirem a Bahia, estão aprovados para o consumo humano. O resultado do trabalho foi divulgado ontem (21), segundo informações do G1.

Ao todo, cerca de 23 amostras foram analisadas, elas apontaram níveis “leves” da substância Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPAs), ou seja, segundo os especialistas, esse indicativo é considerado abaixo da referência estabelecida pela entidade internacional Agencia de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (Usepa).

As áreas vistoriadas estão situadas em: Jandaíra; Conde; Entre Rios; Camaçari; Caravelas; Salvador; Maraú; Itacaré; Ilhéus; Canavieiras; Belmonte; Prado; Alcobaça; Santa Cruz Cabrália; Vera Cruz; Ituberá; Jaguaripe; Valença; Nilo Peçanha; Cairu; Camamu e Taperoá.

Avaliações

No dia 12 de novembro, a Universidade Federal da Bahia (Ufba) contestou a afirmação do Ministério da Agricultura que liberou o consumo de pescados nas regiões contaminadas pelo óleo, com base em um estudo encomendado pela pasta à PUC-RIO.

Na época, durante entrevista concedida ao jornal Correio, o diretor do Instituto de Biologia da Ufba, Francisco Kelmo, avaliou que a informação do Ministério da Agricultura, divulgada no dia 11 de novembro, era insuficiente para confirmar ou refutar a liberação para o consumo de pescado nas regiões afetadas pela substância.

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