Investigações da Polícia Federal apontam que o PCC (Primeiro Comando da Capital) levantou os nomes de servidores públicos federais para sequestrá-los e usá-los como “moeda de troca” na libertação de Marco Willians Herbas Camacho, 54, o Marcola, apontado como líder máximo da facção. A informação é do colunista Josmar Jozino, do portal UOL.

Os agentes federais coletaram essas informações após análise dos dados armazenados em computadores de uma advogada de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul, investigada sob a suspeita de envolvimento em um plano de resgate de líderes do PCC recolhidos em penitenciárias federais.

De acordo com a publicação, a PF apurou ainda que os sequestráveis deveriam ser levados para um cativeiro fora do seu estado de origem. E descobriu também que no relatório analisado havia um recado taxativo dizendo que caso não houvesse a negociação, os servidores públicos federais deveriam ser assassinados.

Conforme Jozino, a advogada defendia presos ligados ao PCC em uma penitenciária estadual de Campo Grande (MS) e presídios federais. Ela foi presa quarta-feira (10), pela PF, durante a Operação Anjos da Guarda, deflagrada para desmantelar um plano de resgate de lideranças do PCC. Além dela, os federais também prenderam preventivamente uma advogada em Ceilândia (DF).

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