Além de mais uma etapa da Lava Jato, policiais federais cumpriram 10 mandados de prisão preventiva e 62 mandados de busca e apreensão em nove estados das regiões Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
No alvo, desarticular suposta quadrilha de tráfico internacional de armas de fogo. O grupo reside na Bahia, Rio Grande do Norte e Paraná. O armamento seria destinado a vários estados brasileiros, principalmente BA e RN. A operação, denominada de Gun Express (que em inglês significa Arma Expressa) começou em 2018, quando a polícia identificou que armas de fogo estavam sendo mandadas pelos Correios, escondidas dentro de equipamentos de treino para artes marciais, como luvas e caneleiras.
A PF já tinha realizado apreensões de armamentos e acessórios escondidos em tanques de combustíveis de veículos. Segundo a PF, a “Justiça autorizou 27 bloqueios de contas bancárias e aplicações financeiras, além do sequestro de bens de 26 pessoas e de uma empresa de fachada usada para a compra das armas”. A estimativa é de que desde 2016 o grupo importou mais de 300 armas de fogo, gastando R$ 2 milhões na atividade. Serão indiciadas 28 pessoas acusadas de tráfico internacional de armas de fogo, lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica.