Questionado por supostamente se afastar de reuniões internas do PT, e que anunciaria sua provável retirante do partido, o senador Walter Pinheiro negou qualquer conversa de aproximação partidária com o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). “Minha agenda não é uma saída para mim, é uma saída para o Brasil. Não tive qualquer conversa com o PT sobre essa agenda”, afirmou o petista.
Segundo ele, especulações sobre uma eventual saída dele do atual partido cresceram a partir de uma conversa entre ele, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), e o senador Otto Alencar (PSD), que teve como foco a capital baiana.
“Foi uma conversa no cafezinho do Senado. O prefeito pediu nosso apoio sobre uma questão das verbas para o BRT. Otto pode até ajudar mais do que eu, pois o Ministério das Cidades é controlado pelo PSD”, relatou Pinheiro.
Apesar de parecer ‘ter alergia’ ao nome ACM e não querer nem ouvir sobre o prefeito soteropolitano, a senadora Lídice da Mata (PSB) participaria da conversa, mas segundo Pinheiro, acabou fora do papo por estar em pronunciamento no plenário no momento do encontro. “A reunião foi na terça-feira, às 18h. Não sei porque nenhum paparazzo tirou foto”, ironizou.
Sobre as especulações de que poderia migrar para outra legenda, Pinheiro foi taxativo. “Se eu for conversar com dirigente de partido, vai ser com o meu partido”, garantiu. Segundo ele, que também é evangélico, até um convite para integrar o PRB, publicizado pela deputada federal Tia Eron, surgiu de um momento de descontração com o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ). “O Crivella disse para Tia Eron para me cercar. Minha mulher até brincou comigo, que não precisavam duas mulheres brigarem por mim, pois já sou casado”, brincou. Quanto a informações de que estaria buscando outra sigla para uma eventual candidatura a prefeito de Salvador em 2016, Pinheiro foi enfático: “Não sou candidato em 2016”.