A Polícia Federal interditou pontos de produção dos licores Roque Pinto e Arraiá do Quiabo, bebidas tradicionais de Cachoeira, no Recôncavo baiano. A ação, realizada nesta terça-feira (21), apontou que os estabelecimentos descumprem exigências preconizadas pelo Ministério da Agricultura (Mapa).

Segundo o portal G1, as adequações solicitadas pela pasta federal são:

– mudanças no espaço físico dos estabelecimentos;
– contrato de um químico responsável, ou engenheiro de produção ou engenheiro químico;
– registro junto ao Mapa de cada um dos produtos que os estabelecimentos fabricam;
– e um documento com a planta do local e uma espécie de inventário de tudo que tem no fabrico (móveis, objetos, quantidade desses objetos, local onde ficam instalados/armazenados).

Roseval Pinto, presidente da Associação dos Fabricos de Licor de Cachoeira e gestor do fabrico “Licores Roque Pinto”, afirmou que os dois fabricantes se uniram para contratar emergencialmente um profissional que ajudará nas demandas exigidas pelo Mapa.

Ele lamentou que, antes da interdição, os produtos das duas marcas chegaram a ser retirados de dois supermercados de Salvador.

“Começaram a prender nossas mercadorias em dois supermercados em Salvador”, informou Roseval ao G1.

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