O porteiro Paulo Alberto da Silva Costa, de 36 anos, foi solto nesta sexta-feira (12) após 3 anos de prisão, considerada injusta, pois só foi utilizada o reconhecimento fotógrafo, sem ter provas.

Ele saiu do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, através de um alvará expedido pelo Tribunal de Justiça do Estado(TJRJ).

À imprensa, Paulo agradeceu pelo grande apoio que recebeu das pessoas e dos movimentos civis que eram contrários à sua prisão. “O mais difícil foi ficar longe da minha família. Você quer mostrar que é inocente, mas não tem como. Se não fosse minha família, Deus em primeiro lugar, não sei”, disse emocionado.

Dona Maria José Vicente, mãe do porteiro, disse que a sua saída era um verdadeiro presente de Dia das Mães. “Ter meu filho em casa não tem preço. É um momento família. É tudo. É muito importante. O coração está batendo muito forte”, afirmou ela.

Entenda o caso

Paulo Alberto foi parado pela polícia e, em uma revista, acabou sendo preso. De acordo com a Justiça na época, o profissional tinha 62 ações penais, sendo 11 delas já condenado. A prova de que ele era o autor de todos esses crimes veio através de um reconhecimento fotográfico, sem a demonstração de provas, que é normal em processos do tipo.

Perante a esta situação, o Supremo Tribunal de Justiça na última quarta (10) declarou que a Polícia Civil não comprovou que Paulo seria de fato o responsável por todas estas infrações, e por isso era preciso soltá-lo imediatamente. A justiça do Rio demorou 48 horas para cumprir a ordem.

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