A produção da vacina de Oxford/AstraZeneca foi interrompida no Brasil, na quinta-feira (20). De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, a paralisação das atividades se deu por falta de insumos. Como no dia 14 o Instituto Butantan paralisou completamente a produção de CoronaVac pelo mesmo motivo, a fabricação nacional de imunizantes contra Covid-19 fica interrompida até a chegada de mais matéria prima.

De acordo com a Fiocruz, um novo lote chega para a instituição neste sábado (22), tratando-se de insumos suficientes para a produção de aproximadamente 12 milhões de doses. As atividades devem ser retomadas já na terça-feira (25).

A Fundação afirma que não há previsão de que a interrupção temporária da produção vá gerar impactos em entregas futuras ao Plano Nacional de Imunização (PNI), mas caso surja, a informação deverá ser divulgada.

“O cronograma de entregas permanece semanal, sempre às sextas-feiras, conforme pactuado com o Ministério da Saúde, seguindo a logística de distribuição definida pela pasta”, a Fiocruz garantiu. A capacidade de produção da instituição chega a um milhão de doses por dia e as maiores remessas de vacinas entregues aos estados têm sido as da AstraZeneca.

Já o Instituto Butantan aguarda que o governo chinês libere um lote com 10 mil litros de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), equivalendo a 18 milhões de doses, para poder retomar a produção. Números reduzidos da CoronaVac vêm sendo distribuídos pelo Ministério da Saúde nas últimas remessas.

Vale lembrar que apenas a AstraZeneca e a CoronaVac são produzidas no Brasil. Embora tenha começado a ser utilizada na imunização da população, a vacina da Pfizer é importada dos Estados Unidos.

0 0 votos
Article Rating