Um professor de educação física condenado a 17 anos de prisão foi preso na cidade de Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia.

Rafael Valladão estava foragido da Justiça do Rio de Janeiro por matar a adolescente Beatriz Cardoso da Rocha Oliveira, em 2015.

O CASO: 

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) obteve, no dia 23 de fevereiro de 2022, a condenação do personal trainer Rafael Valladão a 17 anos de prisão, em regime fechado, pela morte e ocultação de cadáver da adolescente Beatriz Cardoso da Rocha Oliveira, em 2015.

A atuação do MP fluminense no caso se deu por meio da 1ª Promotoria de Justiça Junto ao IV Tribunal do Júri da Capital. Rafael foi denunciado pelo MPRJ três meses após o crime, tendo ficado foragido durante um ano e meio, respondendo em liberdade a parte do processo. De acordo com o documento, o personal trainer e a adolescente estavam no quarto de um motel, no bairro do Campinho, quando Rafael desferiu golpes contra Beatriz, causando-lhe lesões corporais.

“O crime foi cometido de forma a impedir a defesa da vítima, já que o denunciado drogou a adolescente, o que reduziu suas possibilidades de defesa. Os golpes foram efetuados contra a nuca e a região torácica, próxima ao coração”, diz trecho da denúncia. Segundo o MPRJ, após o crime, o corpo de Beatriz foi colocado dentro de um saco de lixo e jogado em um valão, no bairro de Oswaldo Cruz, na Zona Norte do Rio.

Em sua decisão, o Juízo destacou que a mãe da adolescente “mostrou-se extremamente abalada com o brutal homicídio de sua filha, de então apenas 17 anos. A culpabilidade é acentuada diante do ‘modus operandi’ do delito, sendo que o laudo detalhado demonstra a quantidade de golpes e lesões suportadas pela vítima de forma chocante”.

 

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EXCLUSIVO: condenado por estupros em Camaçari é preso no DF

Um condenado por estupros na cidade de Camaçari foi preso nesta terça-feira (12) no Distrito Federal. O homem foi condenado a 18 anos de prisão, mas estava foragido da Justiça baiana. Ele foi identificado como Paulo Roberto da Silva Xavier, de 45 anos, mais conhecido como professor Paulinho e já atuou em escolinha de futebol em Camaçari.

Segundo fontes do Bahia no Ar, Paulo aceitou um emprego no Mato Grosso do Sul. Chegando lá, ele foi reconhecido por outro funcionário da empresa. Após ser exposto, o agressor fugiu para Brasília, onde foi localizado e preso pelos policiais da 8ª Delegacia.

O mandado foi expedido em 29 de novembro do ano passado. Pelo menos duas pessoas foram vítimas dos crimes sexuais de Paulo Roberto. A prisão dele foi confirmada ao Bahia no Ar pela Polícia Civil do Distrito Federal, que está tomando medidas cabíveis para recambiá-lo para Salvador.

 

Ex-candidato a vereador de Camaçari é condenado a 9 anos de prisão

A Justiça da Bahia atendeu o pedido do Ministério Público estadual, por meio do promotor de Justiça Luciano Pitta, e condenou a nove anos e cinco meses de prisão o ex-candidato a vereador de Camaçari Fabiano Silva dos Santos Sacramento. 

Fabiano foi preso no dia 22 de agosto de 2023 após uma  operação conjunta entre a a Polícia Civil, o Ministério Público e o Poder Judiciário (PJ). Ele acusado de ser o líder de um esquema criminoso de invasão de terras. De acordo com a denúncia, os lotes invadidos ficam na Unidade de Conservação (UC), a APA Rio Capivara.

Luís Carlos Ferreira Moura também foi sentenciado a quatro anos e seis meses por invasão de terras e prejuízos ambientais no Recanto do Emissário, em Camaçari.

Fabiano foi condenado ainda por incitar prática de crime; associação criminosa; por causar dano direto ou indireto a Unidades de Conservação; além de  dar início a loteamento ou desmembramento do solo para fins urbanos, sem autorização do órgão público competente; e Luís Carlos Ferreira Moura, por associação criminosa.

Na sentença, o juiz José Francisco Oliveira de Almeida reconhece que Fabiano alegava ter legitimidade para comercializar lotes do terreno, bem como para cobrar taxas dos compradores, “embora não tivesse apresentado nenhum documento hábil perante a autoridade policial que ratificasse suas alegações”. O magistrado explica que, para dar credibilidade ao “negócio”, ele se valia do cargo de Luís, que é policial civil, com o qual “compradores faziam contato” para obter detalhes acerca da compra.

Fabiano já foi candidato a vereador em Camaçari duas vezes. A primeira vez em 2016 pelo Partido dos Trabalhos e a segundo vez em 2020, pelo PSL, e foi derrotado em todos os pleitos.

 

 

 

 

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