Após ser perseguida por seguranças em um supermercado da rede Atacadão, em Curitiba, a professora Isabel Oliveira decidiu se manifestar, entrando no local vestindo apenas roupas íntimas. Caso repercutiu nas redes sociais neste fim de semana.

Na ação de protesto, ela fala: “Quando eu vim vestida, estava com um segurança atrás de mim. Aí eu voltei, agora nua, para garantir que eu leve a latinha de leite da minha filha e não tô roubando nada”. A iniciativa de Isabel discute sobre o racismo, que ainda está enraizado na sociedade brasileira.

Neste domingo (9), a professora veio às redes sociais esclarecer sobre o caso. Chorando, ela explica o que ela sentiu ao ser perseguida por um agente da empresa, e que não é a primeira vez que ocorre isso, por isso irá denunciar. “Fui tratada como se fosse uma marginal. Fiquei sendo seguida por um segurança dentro do mercado por mais de meia hora. Aguardei e esperei para observar se ele realmente tava me seguindo”, desabafou.

Em nota à imprensa, a rede Atacadão afirma que verificou as câmeras de segurança e ouviu funcionários da unidade, no entanto, “não identificou indícios de abordagem indevida”.

Vale ressaltar que a rede atacadista e varejista pertence ao grupo francês Carrefour, que tem diversas polêmicas relacionadas às atitudes de funcionários com o público negro, visto para grande parte dos movimentos sociais e imprensa como atos racistas.

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