Seguem com as atividades paradas nesta segunda-feira (27), os professores de Feira de Santana. Eles suspenderam as aulas por 10 dias em protesto contra a Reforma da Previdência, mas nesta segunda-feira, quando o trabalho seria retomado, a categoria definiu pela continuidade da greve, por tempo indeterminado.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), divulgados pelo G1 Bahia, os profissionais pedem reajuste salarial, reformulação do plano de carreira, além da contratação de novos profissionais. Nesta tarde, os professores ocupam a sede da Secretaria da Fazenda da cidade, com o objetivo de fazer as reivindicações.

Com a paralisação, cerca de 46 mil alunos que estudam na rede municipal de Feira de Santana, estão sem aulas. A rede possui 1.670 professores.

Na manhã desta segunda-feira, o prefeito José Ronaldo anunciou que o ponto dos professores que não forem trabalhar deve ser cortado. Segundo o gestor, mais de 70% das escolas funcionaram durante a paralisação de 10 dias.

O prefeito disse que a gestão municipal não tem como arcar com novas despesas que seriam geradas pelas mudanças no plano de carreira reivindicadas pela APLB.

Já na rede estadual, as aulas foram retomadas nesta segunda-feira depois de 10 dias de paralisação contra a Reforma da Previdência.

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