O governo do Líbano decidiu nesta quarta-feira, 05, colocar todos os funcionários responsáveis pelo porto de Beirute desde 2014 em prisão domiciliar. A medida ocorre um dia após a explosão do armazém na região portuária da capital do país que causou grande devastação.

A suspeita é que a explosão tenha partido de um armazém que guardava nitrato de amônio, um tipo de fertilizante. Segundo o governo libanês, a contagem oficial de mortos chega a 135. Além disso, o ministro da Saúde disse em entrevista a uma rede local de televisão que há cerca de 5 mil feridos.

Conforme o G1, a estimativa inicial do governo é que a explosão causou danos de US$ 3 bilhões (R$ 15,9 bilhões) a US$ 5 bilhões (R$ 26,5 bilhões). O Líbano declarou estado de emergência de duas semanas na capital, Beirute e ao menos 250 mil pessoas perderam suas casas entre os escombros.

O Exército libanês vai supervisionar a prisão domiciliar até que os responsáveis pelo armazenamento de 2.750 toneladas de nitrato de amônio durante seis anos sejam identificados. Não está claro quantas pessoas foram presas nesta quinta e qual cargo ocupavam dentro da autoridade portuária.

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