O caso do assassinato da cantora Sara Mariano ganha mais um capítulo. A polícia crê, através da apuração dos materiais obtidos, que a cantora evangélica enxergava o motorista por aplicativo, que foi apontado como suposto amante, como um homem gay.

A informação foi divulgada pelo jornal O Globo e, de acordo com um áudio feito por Sara a um familiar, ela relata que vê o motorista que sempre a levava para os cultos como uma “amiga”. O relato foi feito após Ederlan, marido e principal autor do crime, ter enviado enviado uma foto dela com o homem, insinuando que ambos tinham um caso.

No áudio, Sara ainda fala que o motorista quase foi agredido pelo companheiro ao ir na casa dela:

Para mim, o (nome do motorista) é como se fosse uma amiga. Que eu conto segredos e tudo. Aí quando ele falou que ia arrebentar o (nome do motorista) , que ia bater no (nome do motorista), e que se eu entrasse na frente até eu levava também, e que eu podia até chamar a polícia e quando a polícia soltasse ele ele ia acabar com a minha raça (…) Eu não sei qual é a reação dele se eu disser: “Ederlan, eu não quero mais, quero ir embora, me separar”. Mas eu não quero sair fugida, eu não estou devendo nada para ninguém“.

O motorista citado seria Edicássio Rodrigues, que deu entrevista para o portal Bahia no Ar. Em conversa com o radialista Roque Santos, ele relata que a cantora afirmou que queria fugir, para se livrar de Ederlan, e até sugeriu ir para Santa Catarina, onde atualmente o motorista mora, mas ele negou.

Ederlan Mariano foi preso e levado para o Complexo da Mata Escura, em Salvador, nesta quarta (1º), após ter sua prisão convertida em audiência de custódia. O caso segue em investigação e há suspeita de que tenha mais envolvidos no crime.

 

 

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