Na noite de ontem (25), o secretário Nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, deixou o cargo oficialmente. A exoneração corresponde a um pedido do próprio Wanderson e foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Ele já havia pedido para sair desde o dia 15 de abril; na ocasião, o então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, não permitiu a medida.

No domingo (24), inclusive, a notícia oficial da saída de Wanderson para a segunda-feira já tinha sido parcialmente anunciada.

No período da gestão de Mandetta, Wanderson Oliveira foi uma das autoridades do Ministério da Saúde que mais participaram das ações para enfrentar a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Assim como o ex-ministro, o secretário defende a medida de isolamento social como uma forte estratégia de contenção da doença.

Em um trecho de uma mensagem encaminhada à equipe, Oliveira destacou que a saída dele havia sido definida no dia 15 de abril, porém, decidiu permanecer mais algumas semanas após o pedido de Mandetta e de seu sucessor, Nelson Teich, que também já deixou a gestão da pasta.

Doutor em epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Wanderson Oliveira coordenou a resposta nacional à pandemia de influenza e à síndrome da zika congênita, além de também ter atuado como ponto focal para o regulamento sanitário internacional e eventos de massa, a exemplo da Copa do Mundo e Olimpíadas, conforme informações do governo.

Oliveira tem mais de 20 anos de experiência, sendo 15 deles no Ministério da Saúde, segundo a própria pasta. Ele é servidor público federal e tem passagens pelo Ministério da Defesa e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

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