As paralisações intermitentes promovidas semanalmente pelos servidores públicos de Camaçari e a greve deflagrada pelos professores da rede pública do município tem uma coisa em comum: ambos exigem do governo municipal, entre outras coisas, o reajuste salarial. O secretário da Fazenda, Renato Almeida, e o de Administração, Reginaldo Paiva, em entrevista ao programa Bahia No Ar, ratificaram que o motivo da Prefeitura não atender ao pedido das categorias é a falta de verba.
Renato Almeida comenta as baixas que o município sofreu este ano, comparando com os rendimentos registrados em 2016. “O valor disponibilizado no Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação] este ano tem R$ 4 milhões a menos que no ano passado, sendo que as despesas com pagamento de pessoal da Educação aumentou em R$700.000”, cita, acrescentando que o recurso total do Fundeb só cobre 70% da folha.
Reginaldo Paiva endossou o discurso do colega e ainda lançou um desafio. “Quem tiver números diferentes do nosso pode vir pra gente comparar e ver o motivo dessa disparidade”. Sobre a negociação com os servidores, ele rebate a crítica de falta de diálogo e inflexibilidade. “Não sentamos em uma mesa com eles pra oferecer 0% e sim para informar e esclarecer que havia uma impossibilidade técnica de conceder o reajuste”, completou.
Citando especificamente o impasse com os professores, Paiva explica ainda que, se essa impossibilidade técnica não for respeitada, tal teimosia pode acarretar em problemas muito piores. “Quando gastamos mais de 70% com folha de pagamento, já corremos o sério risco de comprometer os demais itens que compõem a educação, como infraestrutura, equipamentos, material didático e outros elementos necessários no processo educativo”, cita.
Após expor os números, o secretário Renato Almeida tornou a fazer um apelo aos professores, pedindo o fim da greve. “Temos que pensar agora em encerrar esse movimento, porque os alunos precisam da escola e o governo já esperou o que tinha que esperar”, disparou.
O interessante é que no início do para justificar o salário de 45.00,00 para cada secretário desses, o discurso foi justamente a elevação da arrecadação do município. Agora alega queda de receita para não cumprir com sua obrigação que é conceder a inflação aos servidores. Muito contraditório viu secretários. Enquanto isso Elinaldo só se escondendo dos servidores.
que cara de pau vc renato. e’ so os professores retonrar e tudo bem, vc estar dizendo que os profissionais de educaçao pra beneficiar vcs ai tem que voltar sem nada?de onde mesmo vc veio cara?quem mandou onerar tanto a folha com pessoas estranhas de fora da cidade!entro sempre na prefeitura e camara.so que este ano continuo entrando ,mas quase nao encontro ninguem da cidade ja que sou filho de camacari aqui vivo conheço muita gente,por isso fica facil perceber que boa parte do pessoal nas salas sao de fora.