A falta de planejamento e responsabilidade financeira marcaram a administração de Simões Filho nos últimos anos. A afirmação é do prefeito de Simões Filho, Dinha Tolentino (PMDB), durante entrevista exclusiva ao radialista Roque Santos, hoje (17), no gabinete do gestor municipal. De acordo com Dinha, os cálculos ainda não foram concluídos, mas existe a possibilidade de o município possuir uma dívida a longo prazo na ordem de R$ 300 milhões e R$ 30 milhões a curto prazo.
O rombo tem dado dor de cabeça ao peemedebista. “Muitos compromissos financeiros não foram honrados e os credores estão pressionando. Estamos tentando negociar. Isso tem colocado o município em uma situação muito delicada”, revelou o prefeito.
Policlínica
Hoje, o prefeito foi à Salvador para discutir com o governador Rui Costa (PT) sobre a implantação de uma Policlínica em Simões Filho. A nova unidade de saúde será responsável pela realização de vários exames, inexistente atualmente no município.
Demandas
O prefeito também esteve hoje com o vice-governador da Bahia, João Leão (PP), e defendeu que o governo estadual tenha iniciativas que gere emprego e renda na cidade. “Nós tratamos da questão do Cia. O Cia é a principal fonte de receita do município e a gente não pode mais permitir que continue da forma que estar. Vou levar a questão também para o governador [Rui Costa] para que o Cia seja tratado de uma forma decente e que faça o papel que é gerar emprego”, afirmou o gestor municipal.
Entre as demandas entregues a Leão estão ainda a requalificação do Mercado Municipal, instalação de água potável em Palmares, Pitanga de Palmares e Cotegipe, plano de saneamento básico, implantação de uma unidade do SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão), e um campus da Uneb (Universidade do Estado da Bahia).
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