Foi solto na tarde de terça-feira (20), do Conjunto Penal de Vitória da Conquista, onde estava custodiado, o pastor Edimar Brito, suspeito de mandar matar a também pastora Marcilene Oliveira Sampaio e uma sobrinha dela, Ana Cristina Sampaio.

Ainda não há detalhes sobre a decisão de soltura. O pastor estava preso desde janeiro do ano passado, quando ocorreu o crime, mas ainda não havia sido condenado pela Justiça.

Os corpos de Marcilene e Ana Cristina foram encontrados no dia 20 de janeiro de 2016, em uma estrada que liga a cidade de Conquista ao município de Barra do Choça, após sequestro na noite anterior.

As duas mulheres foram mortas com golpes de pedra, segundo a polícia.

Segundo publicação do G1 Bahia, outros dois suspeitos de executar as mortes foram presos. São eles: Adriano Silva dos Santos, que já foi condenado pela Justiça e cumprirá 30 anos de prisão em regime fechado, e Fábio de Jesus Santos, que ainda não foi julgado.

A suspeita da polícia é de que o crime teria sido motivado por vingança após as vítimas, que eram colegas do pastor suspeito, terem saído da igreja dele depois de um desentendimento para fundar uma nova e levado a maioria dos fiéis.

O pastor chegou a negar o crime na época da prisão.

 

Crime

A suspeita é de que Marcilene e os parentes já estavam sendo seguidos desde o momento em que deixaram a igreja. Conforme a polícia, ao perceberem as vítimas paradas na estrada, os suspeitos decidiram agir.

O marido da professora, que também é pastor evangélico, estava com as duas mulheres no momento da chegada dos criminosos, na noite do dia 19 de janeiro, uma terça-feira. De acordo com a polícia, ele foi espancado, mas conseguiu fugir e acionar a polícia.

O marido da pastora foi colocado dentro carro dos suspeitos e seguiu pela estrada com um dos criminosos. O outro suspeito e o pastor ficaram ao lado da professora e da sobrinha dela às margens da rodovia. As duas mulheres foram mortas em seguida, a pedradas.

 

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