A rede social TikTok deixou de funcionar nos Estados Unidos na noite do último sábado (18), após o Supremo Tribunal do país decidir manter uma lei aprovada pelo Congresso, obrigando o aplicativo a desvincular-se da empresa dona, a chinesa ByteDance, e caso não fosse cumprido, teria a operação suspensa.
A plataforma de vídeos curtos, com 170 milhões de usuários nos EUA, enviou uma notificação aos usuários: “Desculpe, a TikTok não está disponível neste momento”. Além disso, pontuou que a suspensão da rede aconteceu por conta da decisão do Parlamento americano.
No entanto, de acordo com o gabinete do presidente Joe Biden, o TikTok tomou a decisão por iniciativa própria.
A plataforma luta há meses contra a lei aprovada pelos congressistas, que alegam estar tomando a atitude em nome da segurança nacional – afirmando que a China utiliza a ByteDance e, consequentemente, o TikTok, para promover espionagem nos cidadãos dos Estados Unidos.
O novo governo, que será chefiado por Donald Trump a partir da próxima segunda-feira (20),”vai pôr em prática medidas para evitar que a TikTok fique indisponível” no país, disse, conforme anunciou o conselheiro de segurança nacional, Mike Waltz, escolhido pelo presidente eleito.
No cenário internacional, há um receio que ações como essa, contra a rede social chinesa, se repitam, já que os EUA mantém uma hegemonia e influência direta em diversos países, incluindo a América Latina – onde o Brasil está localizado geograficamente.