Viagens demoradas, paradas fora do ponto e o desconforto dos carros que fazem o transporte alternativo de Lauro de Freitas foram os principais pontos negativos apontados pelos usuários do sistema. Os dados, retirados de uma análise participativa realizada pelo líder comunitário Ricardo Andrade, revelam ainda que 81% dos entrevistados desaprovam esta fração do sistema de transportes do município.

A pesquisa realizada com moradores através das redes sociais e entrevistas presenciais revelou que as duas principais prestadoras do serviço são desaprovadas por nada menos que três quartos dos entrevistados e um quarto das pessoas acham que a prestadora regulada pela AGERBA presta melhor serviço que a regulada pela Prefeitura Municipal.

Os exemplos mais comuns foram a deslocação do Largo do Caranguejo em Itinga e no Ponto em frente ao Maxxi Atacados, nos dois sentidos. De acordo com os entrevistados a demora para se chegar no destino da viagem é outro destaque negativo do sistema. Na avaliação das pessoas acaba sendo mais rápido ir de Lauro de Freitas a Salvador que se deslocar do centro de Lauro de Freitas ao Parque São Paulo, na Itinga, por exemplo.

Cadeirantes, deficientes físicos e idosos são as principais vítimas do desrespeito das prestadoras de serviços. Os veículos não possuem elevadores nem espaços internos apropriados para comportar cadeirantes e deficientes. “A lei que estabelece gratuidade aos idosos é descumprida e cada condutor/motorista dita sua própria regra. Limitam por conta própria a quantidade de usuários contemplados, as vezes não param no ponto e alguns fazem questão de cobrar em voz alta, no intuito de constranger o idoso”, afirma.

*Com informações Folha Popular