Temas como corrupção e orçamento secreto foram recorrentes durante o último debate entre presidenciáveis na TV aberta realizado, nesta quinta-feira (29), pela rede Globo.

Além da troca de farpas entre o atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), e o ex-presidente Lula (PT), o tumulto provocado pelo  Padre Kelmon (PTB) também estão entre os momentos que marcaram o encontro.

O religioso descumpriu as regras do debate várias vezes, chegando ao ponto de o mediador William Bonner pedir para que ele se comportasse.

Já em relação a Lula e Bolsonaro, o “confronto” começou após o presidente afirmar que Lula teria criado uma quadrilha quando chefiou o Poder Executivo nacional.

Em resposta, o ex-presidente disse que se o presidente “tivesse o mínimo de honestidade e seriedade”, ele falaria que montou quadrilha, “com a quadrilha da rachadinha, do sigilo de 100 anos, do Ministério da Educação”.
Em seguida, o candidato do PL acusou o petista de mentir e chamou o chamou de “ex-presidiário”.
“Traidor da pátria. Que rachadinha? Rachadinha é teus filhos. Roubando milhões de empresas após a tua chegada ao poder. Que CPI é essa da farsa? Que dinheiro de propina? Propina teve (…). Seu governo, por meio de Carlos Gabas, fez muitos nordestinos morrerem de ar. Nada tem contra meu governo. Deixe de mentir. Tome vergonha na cara, Lula!”, disse.
Em um segundo direito de resposta, Lula classificou as declarações de Bolsonaro de “insanidades”.

Também participaram do debate os candidatos Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil) e Felipe d’Avila (Novo).

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