O presidente Trump elogiou as perspectivas de um “grande acordo de paz” no Oriente Médio enquanto se reunia nesta quarta-feira (15) com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enquanto ambos os líderes procuravam reafirmar a aliança de seus países e passar a página de anos de tensões entre o líder israelense e Obama.
O presidente dos Estados Unidos, começou bem cedo nas negociações, também usou uma conferência à imprensa para divulgar publicamente a Netanyahu sobre a questão sensível da construção de assentamentos israelenses. “Gostaria de ver você manter assentamentos um pouco mais”, disse Trump, ao lado de Netanyahu na Casa Branca.
Minutos depois, Netanyahu recuou suavemente, dizendo que ele não considera os assentamentos no “núcleo do conflito” e que eles discutem o assunto para não se “baterem um contra o outro”.
Em busca de um acordo de paz no Oriente Médio, Trump está percorrendo uma estrada que praticamente todo presidente moderno percorreu, e por décadas mantiveram um acordo desse tipo fora de alcance. Mas Trump, que ao longo de sua carreira brilhou a imagem de um mestre negociador, soou uma nota otimista, citando sua própria relação pessoal com o presidente israelense. “Eu acho que vamos fazer um acordo”, disse Trump.
Depois que Trump brincou sobre o aparente ceticismo de Netanyahu, o líder israelense brincou: “Essa é a arte do negócio”. Trump disse em suas declarações de abertura que os Estados Unidos vão encorajar um “grande acordo de paz” entre os israelenses e os palestinos, acrescentando: “São os próprios partidos os que devem negociar diretamente tal acordo.” Ele reafirmou o “vínculo inquebrantável” com Israel e Acrescentou: “Como em qualquer negócio bem sucedido, ambos os lados terão que fazer compromissos.”