De acordo com o laudo cadavérico, o turista paranaense encontrado morto no Cristo da Barra, em Salvador, no final do ano passado, veio a óbito devido a um traumatismo cranioencefálico aberto. O caso segue em investigação, sob suspeita de assassinato.
O corpo do turista apresentava lesões abertas da cabeça envolvem penetração do couro cabeludo e crânio.
O documento que contém os detalhes da análise do corpo da vítima mostram ainda que o traumatismo foi provocado por um instrumento contundente. No entanto, esse objeto, que pode ser uma pedra, por exemplo, não foi detalhado.
Júlio César Moreira não tinha feito uso de drogas, nenhuma droga foi detectada na urina da vítima.
O caso
O turista desapareceu no dia 14 de outubro e o corpo do turista encontrado no dia seguinte. A vítima tinha 36 anos e adorava passar férias na Bahia. Ele estava na capital baiana com a mãe, foi a família quem relatou o sumiço a polícia.
O inquérito que investiga a morte do paranaense já foi prorrogado quatro vezes. O prazo mais recente para a entrega da investigação acaba no dia 15 de março, quando o caso completa 5 meses. Até esta terça, a polícia não tinha dado detalhes da morte, mas acabou revelando que apura um assassinato.
De acordo com nota enviada pela polícia, a corporação tem suspeitos de envolvimento no caso da morte do turista foram identificados. No entanto, detalhes não foram divulgados para “não prejudicarem o curso das investigações”. Segundo a polícia, diligências estão em andamento para solucionar o crime.
Ministério Público da Bahia (MP-BA) acompanha investigação da morte do turista
o Ministério Público da Bahia (MP-BA), acompanha o caso e afirma não ter recebido as informações levantadas pela polícia e que já tinha solicitado.
O prazo para a entrega dos dados acabou no dia 29 de fevereiro, após 30 dias.
Em nota, o órgão informou que oficiou a corporação nesta terça-feira, cobrando um retorno do inquérito sobre a morte do turista. A polícia não se posicionou sobre o ofício.