Durante uma reunião realizada na manhã desta sexta-feira (24) pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) para discutir o transporte público de Camaçari, o vereador Jackson Josué destacou que a implementação da tarifa zero, prometida na campanha do prefeito Luiz Caetano, não será possível no momento. Ainda será necessário realizar estudos técnicos, com prazo estimado entre seis meses e um ano, para que o projeto possa avançar.
“Acredito eu que a questão que foi colocada, principalmente a tarifa zero, já percebemos que ela será prorrogada. É necessário um estudo de seis meses a um ano. Então, a população de Camaçari não terá neste momento o transporte gratuito que foi prometido”, declarou o vereador.
Jackson Josué também mencionou que outras promessas feitas pelo prefeito Luiz Caetano, como a implantação de ônibus elétricos com ar-condicionado nas localidades mais afastadas, não foram abordadas na reunião. Ele reforçou que, apesar dos desafios, o objetivo é buscar uma solução que atenda às necessidades da população.
“Estamos aqui para buscar um caminho. Será encaminhado para a Câmara o projeto de lei que dará condições para a implementação de um novo contrato emergencial. Junto com a nossa controladoria, procuradoria e o jurídico da Câmara, vamos analisar esse novo contrato e garantir que ele tenha base em um estudo técnico”, completou o vereador.
A reunião, que contou com a presença do MP-BA, vereadores e representantes da Prefeitura, discutiu a elaboração de um contrato emergencial para o transporte público. Esse contrato deve funcionar como uma solução temporária, enquanto um modelo definitivo é desenvolvido para atender às demandas da população de Camaçari.
