O valor das campanhas dos candidatos a senador na Bahia podem chegar até R$ 54,5 milhões, de acordo com o que foi declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O postulante Geddel Vieira Lima (PMDB), que integra a chapa de Paulo Souto (DEM), tem o maior teto: R$ 28 milhões. Em 2010, quando Geddel tentou ser governador, ele gastou aproximadamente R$ 1,673 milhão. Na época, o peemedebista tinha declarado ao TSE ter R$ 3,798 milhões em bens. Agora declarou posses de R$ 5,971 milhões.

Eliana Calmon (PSB), da coligação de Lídice da Mata (PSB), declarou bens com propriedades avaliadas em R$ 2,742 milhões. A ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) informou o limite de R$ 8 milhões para a campanha.

Otto Alencar (PSD), do grupo governista de Rui Costa (PT), pretende desembolsar R$ 16 milhões na disputa ao senado. Ele é dono de propriedades avaliadas em R$ 2,481 milhões. Quando se candidatou a vice-governador, em 2010, Otto divulgou R$ 1,853 milhão em recursos e gastou R$ 4,560 milhões com a campanha.

Em 2010, o então candidato a vice-presidente na chapa de Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), e atual postulante a senador, Hamilton Assis (PSOL), declarou R$ 19 mil em bens. Em 2014, possui propriedades no valor de R$ 53 mil. Compondo o grupo de Marcos Mendes (PSOL), ele deverá empregar R$ 500 mil para as eleições.

A candidata de Da Luz (PRTB), Idalba Marins (PEN), informou o limite de custo de R$ 2 milhões na campanha e não declarou ao TSE o registro de posses.