A segunda rodada de entrevistas promovida pelo Jornal da Sucesso (Sucesso FM) com os candidatos a prefeito da cidade de Simões Filho terminou hoje. A última entrevista foi ao ar na manhã desta sexta-feira (31), com o candidato do PCdoB, Jorge Salles, da coligação “O Novo com a Força do Povo”.

Durante o programa Jorge respondeu perguntas e falou sobre seu plano de governo, caso seja eleito. Além disso, o candidato falou sobre os presidentes dos partidos PV, Elias Melo e do PRTB, Professor Binha, que aderiram à candidatura do candidato do (PMDB). Segundo ocomunista, os motivos alegados pelos presidentes dos partidos ‘Inércia e falta de estrutura’, não justifica a saída, pois, no momento em que eles se coligaram, já sabiam das dificuldades a serem enfrentadas.

“É preciso esclarecer, que no momento em que o PV e PRTB se coligaram com a gente, todos já sabiam que não tínhamos muitos recursos e não teríamos rios de dinheiro para esbanjar na cidade, então, não é falta de estrutura que justifica. O que eles estão chamando de inércia, talvez seja o fato de não poder fazer carreata pagando gasolina ou pagando pessoas para segurarem as bandeiras, e isso, no nosso ponto de vista, não é inércia. Nós temos outra estratégia de trabalho, visitando os eleitores. Para aqueles que não conseguem fazer campanha sem dinheiro, qualquer motivo é justificável”, esclareceu Jorge Salles.

Por outro lado, o candidato do PCdoB, disse que permanece com o apoio do seu vice, professor Aquino (PRTB) e que não vai desistir de sua candidatura para aliar-se a nenhum deles.

“Se eu me aliar a um deles ou desistir da minha candidatura, os eleitores podem riscar o nome de Jorge Sales do mapa político da cidade. Não há possibilidade de me juntar a traidores e mentirosos, nós não estamos há venda”, desafiou o candidato.

Amanhã, sábado (01), às 7h30, os candidatos a vice-prefeito de Simões Filho, participarão de um mini-debate promovido pela rádio Sucesso e responderão aos questionamentos apimentados do radialista Roque Santos, apresentador do programa, e ainda pelos seus adversários na disputa eleitoral.

Por Aline Mendes