Depois da eleição da vereadora Luiza Maia (PT) para presidente da Regional Litoral Norte e Região Metropolitana da União dos Vereadores da Bahia (UVB), o vereador Cleber Alves (PT) destacou a importância de ter um grupo unido para defender os direitos da classe.
Cleber Alves considera injusto que deputados tenham salários superiores aos dos vereadores, além de benefícios com gasolina, auxílio-moradia e liberação da cota de passagens áreas.
Na hora do sufoco a população não encontra por perto deputados e senadores, comentou na Câmara.
Por lei, os vereadores devem receber uma verba de gabinete para o pagamento dos salários de assessores diretos, auxílio paletó e alimentação.
Como, por definição, os vereadores moram nas cidades em que trabalham, eles não recebem auxílio moradia.
Para Cleber, um vereador é muito cobrado e pouco reconhecido.
Quando acontece um problema na cidade, os primeiros a chegar ao local somos nós, ressalta.
Na opinião de Cleber, os vereadores recebem pouco para a demanda de problemas do município.
A lei diz que é errado ajudar financeiramente as pessoas, mas eu que não atenda o povo para ver o que me acontece, informou.
O vereador Elinaldo Araújo (DEM), concordou com a colocação de Cleber Alves e fez questão de divulgar o salário.
Todos pensam que ganhamos muito, mas nosso salário é de 6 mil bruto e com os descontos fica quase R$ 5 mil, diz.
Cálculo do salário de um vereador: Assim como a quantidade de vereadores na Câmara, o salário deles é determinado pelo número de habitantes do município.
Nas cidades com até 10.
000 habitantes, os salários devem ser no máximo 20% do salário do deputado estadual.
Em localidades entre 10.
001 e 50.
000 habitantes, no máximo 30%.
Entre 50.
001 e 100.
000, no máximo 40% do subsídio do deputado estadual.
Entre 100.
001 e 300.
000 habitantes, no máximo 50% do subsídio do deputado estadual.
Em municípios de mais de 500.
000 habitantes, no máximo 70% do subsídio do deputado estadual.
Por essa razão, os salários têm grande variação.
fonte:nossa metróple