Paulo César Perrone, 32 anos, baterista do Estakazero, baleado na cabeça em uma saidinha bancária no dia
18 de julho, está com meningite e apresenta um quadro infeccioso desde que foi transferido do Hospital Geral do Estado (HGE) para o Hospital das Clínicas (Hupes).
A informação foi confirmada nesta quinta-feira (15), pela assessoria de comunicação da unidade hospitalar.
Apesar disto, o estado de saúde do músico é estável e as febres provocadas pela infecção têm diminuido ao longo dos últimos dias. A assessoria de comunicação do Hupes disse ainda que a meningite que afeta o músico não é do tipo C, doença que já matou três funcionários do Complexo de Sauipe na última semana.
Uma liminar da Justiça determinou que o baterista da Estakazero fosse incluido no plano de saúde do avô, da Associação dos Servidores Fiscais do Estado da Bahia (Asfeb), nesta quinta-feira.
Mas o juiz Antônio Maron Filho cassou, nesta quarta-feira (14), a liminar que autorizava a inclusão do músico Paulo César Perrone no plano de Saúde da Associação dos Servidores Fiscais do Estado da Bahia (Asfeb), como dependente do avô, Emílio Maia de Souza, titular do plano.
Segundo Rodrigo Chiprauski, advogado da família, ele deve protocolar um recurso no Tribunal de Justiça da Bahia ainda nesta quinta-feira (15), para que seja dada uma nova liminar que permita a inclusão.
"Entraremos com um recurso nesta quinta para que seja avaliado pelo Tribunal e seja concedida outra liminar que autorize a inclusão no plano", explicou Chiprauski. Por conta da urgência do caso, a família de Perrone solicita a extinção do prazo de carência do plano de saúde.
A liminar foi concedida pela juíza Ligia Maria Ramos Cunha Lima, da 21ª Vara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) no dia 1º de setembro e até então a inclusão não havia sido realizada.
O plano de saúde justificou, em nota, a não inclusão do baterista. “O pedido da família de Paulo César implica em quebra da isonomia entre os associados da Asfeb, uma vez que estes há anos contribuem regular e mensalmente para assumir os custos médicos e formar um fundo de reserva, e, neste momento, terão que patrocinar o atendimento médico de um terceiro, alheio à instituição, que jamais contribuiu para o rateio
de despesas”, argumentou.
As informações são do Correio 24 horas.