No início da tarde desta quarta-feira (3), o comandante da Superintendência de Transito e Transporte (STT) de Camaçari, Hélder Almeida,  respondeu algumas dúvidas dos ouvintes em relação a implementação do transporte público de Camaçari, no programa de rádio Linha Quente com Roque Santos.

O Superintendente revelou que o pedidos para os ônibus seminovos da cidade já foram realizados pelas empresas escolhidas no chamamento, que, inclusive, são as mesmas que já operam na cidade com os roteiros de transporte universitário e escolar.

Durante entrevista, Hélder respondeu perguntas feitas ao vivo pelos ouvintes, dentre elas sobre a passagem fraccionada e a redução de tarifa.

Segundo o comandante, o ônibus terá um validador automático para passar o cartão na entrada e que precisa ser revalidado, no mesmo local, na hora da saída e assim o usuário pode receber parte do crédito de volta.  Porém, o recurso vai estar disponível somente em algumas rotas.

Outro ouvinte mandou sua dúvida sobre os novos valores das tarifas: “durante a reimplantação dos ônibus de Camaçari, foi estudada a possibilidade de colocar um protejo de lei para reduzir a tributação para as operadoras do transporte público com objetivo de repercutir em menor preço da passagem para os usuários?“, perguntou ele para Hélder.

Em resposta, o comandante da STT disse que não é só a tributação que faz com que a tarifa reduza. Um fator importante para reduzir a tarifa é quantidade de pessoas transportadas. Quanto mais a população aderir ao transporte toda a revisão tarifaria vai repercutir. Da mesma forma que com pouca gente a tarifa aumenta, com muita gente a tendência da tarifa é se manter ou diminuir.”

Ele completou que, em relação aos impostos municipais, todos ele serão isentos para o transporte coletivo, assim como algumas tarifas do Governo Federal. No entanto, existem outras que ainda são aplicadas como as tarifas para os futuros funcionários que não possuem isenção no FGTS, INSS, etc, e que a tributação a nível nacional ainda impacta as empresas e consequentemente na tarifa.

“Hoje, nesse momento nós não temos a capacidade, a informação, para estabelecer uma tarifa “mais realista” (…) Fizemos uma correção do que existia no passado com os insumos que foram acrescidos, como óleo diesel, custo de pneu, mão de obra e outros, para chegar em uma tarifa que a gente acha que remunera, mas a gente só vai saber disso, na verdade, passando seis meses primeiro. Que é quando a gente vai ter realmente os números de gratuitidade de idoso, de pessoas com deficiência, meia passagem dos estudantes, a adesão das pessoas ao transporte coletivo urbano, a adesão das empresas para a compra dos vales transporte… Tudo isso, vai lá na frente, nos dar uma visão mais correta, mais certa, e quem sabe a gente poder reduzir essa tarifa.”

Ainda sobre essa questão, Hélder também pontuou a possibilidade de acontecer o oposto caso os resultados não sejam os esperados.

“Ela pode ser aumentada se tiver deficitada, como pode ser reduzida se ela tiver um ganho excessivo, mas pra isso a gente precisa ter esses dados, esses números.”

O comandante pontuou que em breve, postos de identificação estarão disponíveis para que idosos, pessoas com deficiência e empresas possam fazer seus cadastros de gratuitidades e funcionários. Além disso, o edital para o chamamento dos veículos alternativos deve sair ainda esta semana.

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