Presas na Tailândia por suspeita de tráfico internacional de drogas, as irmãs Samara Taxma Chalegre Muritiba e Daiana Chalegre Muritiba, da cidade de Feira de Santana, passaram ao menos duas semanas em uma área isolada como medida de prevenção à Covid-19.
As baianas e um brasileiro de origem não informada foram detidos em 13 de junho, no aeroporto Samut Prakan, em Bangkok, na Tailândia, após desembarcarem no país asiático com cocaína escondida na bagagem.
De acordo com a advogada Kaelly Cavoli Miranda, a defesa tentará provar que elas podem ter sido enganadas e não têm ligação com atos ilícitos.
“O que nós sabemos é Samara e Daiana nunca tiveram envolvimento com qualquer questão anterior que as comprometessem com a Justiça. Estamos caminhando para mostrar que elas foram enganadas, que tiveram a bagagem ocupada por alguma coisa ilícita ou extorquidas para que fossem até a Tailândia”, disse à advogada.
Ela rechaça que as irmãs tenham participação no tráfico. Para Miranda, as foram enganadas. “Ambas tinham condições de arcar com essa viagem. Ambas têm ocupação lícita, emprego, uma vida confortável de classe média. Elas não precisam passar por essa situação. Não existe razão para que fossem fazer essa viagem se não uma ameaça, uma situação que as colocasse em risco. Ambas são mães”, pontuou.
É ser muito cara de pau
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Um brasileiro de origem não informada foi boa