O Bahia ainda não se encontrou na Arena Fonte Nova. Após ser goleado no BaVi de inauguração, o Tricolor, na estreia do técnico Joel Santana, não passou de um empate em 1 a 1 com o Vitória da Conquista, no domingo. "Jogamos mal o primeiro tempo e jogamos bem o segundo. Pegamos uma equipe bem organizado, com a lateral-esquerda forte. Fomos envolvidos por aquele lado", explicou Joel, que reclamou também das chances de gol perdidas pelos atacantes.

"No segundo tempo perdemos dois ou três gols que pelo amor de Deus. Fiquei com medo de ser castigado, de tomar um gol. Teve uma do Obina e de outro jogador que não vi que perdemos dentro da pequena área. De quinhentas situações, você tem que cravar uma", disse. Para o treinador, o Bahia ainda precisa de muitos ajustes para o próximo jogo, que é contra o Juazeirense, no próximo domingo, fora de casa.

"Temos uma semana para trabalhar. Colocar aquilo que eu quero. Melhorar a defesa porque estamos tomando gol em todos os jogos. Aqui, fora, em qualquer lugar. De um modo geral, o resultado não agradou, mas tivemos uma melhora no segundo tempo. Ainda na coletiva do jogo contra o Vitória da Conquista, na Arena Fonte Nova, Joel explicou as repórteres que mal teve tempo de analisar todo o time tricolor e conversar com os jogadores. E brincou: "não vi nem a novela".

"Essa semana eu não parei. Desde quando Marcelo me ligou, só tive tempo de arrumar a mala, ver casa e fui direto para o Maranhão. Cheguei lá de madrugada, fiquei conversando até quatro da manhã. Dormir mal, acordei, falei com os jogadores e vencemos. Viemos no outro dia para cá. Fui direto para o hotel, tive reunião com todo mundo. Voltei, jantei com o Paulo, tomei banho e fui dormir. Não vi nem a novela. Tô falando sério. Não deu para ver. Então deixa eu ter uma noção. A maioria desses jogadores eu conheço, mas ainda não sei o que está acontecendo. Temos que ver o que está acontecendo. Não é normal o Bahia sair da Copa do Brasil do jeito que saiu. Não é normal ganhar só seis pontos no estadual", finalizou o treinador.

Fonte: Correio