O ex-presidente Lula (PT), candidato ao Planalto, e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), vice de sua chapa, assinaram nesta terça-feira (9) a carta articulada pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) em defesa da democracia. O ato ocorreu após participarem de evento na sede da entidade, segundo o jornal Folha de S. Paulo..

Com endosso de centrais sindicais, da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), da Academia Brasileira de Ciências e da UNE (União Nacional dos Estudantes), entre outros, o documento prega compromisso “inarredável com a soberania do povo brasileiro expressa pelo voto e exercida em conformidade com a Constituição”.

A carta diz ainda a importância dos 200 anos da independência do Brasil.

Durante o encontro, organizado pela Fiesp, o ex-presidente afirmou que o governo federal está promovendo a maior distribuição de dinheiro que uma campanha política já fez desde o fim do Império. Lula também criticou a posição de Bolsonaro, que classificou o manifesto capitaneado pela Fiesp em favor da democracia como “cartinha”.

“Como a gente pode viver em um país em que o presidente conta sete mentiras todo dia, e com a maior desfaçatez. Ele chama uma carta pela defesa da democracia de ‘cartinha’”, afirmou Lula.

“Quem sabe a carta que ele gostaria de ter é uma carta feita por milicianos no Rio de Janeiro, e não uma carta feita por empresários, intelectuais, sindicalistas, defendendo o regime democrático e a urna eletrônica, que até agora está provado que é uma das mais perfeitas que existem no mundo.”

O texto afirma que o respeito ao Estado de Direito e a estabilidade democrática no país são indispensáveis para o Brasil superar os desafios e que esse é “o sentido maior do 7 de Setembro neste ano”

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