A Polícia Civil do Paraná concluiu o inquérito que investiga o assassinato do guarda municipal petista Marcelo Arruda, morto a tiros pelo policial penal bolsonarista Jorge Guaranho.

Segundo a investigação, o crime ocorrido no último sábado (9), em Foz do Iguaçu, teve motivo torpe — na prática, por causa de uma provocação seguida de discussão pelas questões política e ideológica.

Tecnicamente, porém, o caso não será enquadrado como crime de ódio, político ou contra o estado democrático de direito, por falta de elementos para isso, segundo a polícia. Jorge teria cometido o assassinato por impulso, após discussão, e não de forma premeditada.

Agora indiciado por homicídio duplamente qualificado, o bolsonarista invadiu a festa de 50 anos de Marcelo, que tinha o PT como tema. Ele, contudo, também acabou baleado pelo petista e segue internado em em estado grave.

Marcelo era tesoureiro do PT municipal. No partido havia mais de dez anos, ele concorreu a vereador e a vice-prefeito pela sigla em eleições recentes.

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