A categoria dos rodoviários, que circulam nos coletivos da capital baiana, vai manter o indicativo de greve. A definição foi tomada na tarde desta terça-feira (7), durante reuniões entre os trabalhadores e os empresários.

Os rodoviários alegam que até o momento as partes não chegaram a um acordo em comum. Os ônibus devem parar de circular na capital baiana. Além disso, ainda segundo a categoria, a população será avisada com antecedência de 72h, após homologação do edital.

A reunião aconteceu no Ministério do Trabalho na Bahia, em Salvador. Durante o encontro as pautas da categoria foram apresentadas, porém as empresas não apresentaram contraproposta para sanar os pedidos da classe.

Entenda

Desde o final de outubro a categoria ocupa as ruas para protestar. Inicialmente a movimentação aconteceu nas entradas das garagens atrasando a saída dos ônibus. Os veículos costumam iniciar a jornada às 4h estavam saindo da garagem às 8h.

No dia 26 de outubro as definições seguiram e nesta segunda-feira (6), os rodoviários aprovaram o estado de greve.

Na lista das pautas estão as melhores condições de trabalho, segurança e melhores escalas de serviço. A não realização do depósito do FGTS também está entre as queixas dos rodoviários, que afirmam que a quantia não vem sendo paga há alguns meses.

A greve terá início de fato em 72h. Um edital será publicado para que a população seja informada sobre a suspensão do serviço de forma oficial.

O secretário de Mobilidade de Salvador, Fabrizzio Muller, informou que está trabalhando para evitar a greve.

“Vamos tentar intermediar essa conversa entre diretoria e concessionárias para que a gente evite uma paralisação da forma que está sendo dito. Vamos fazer de tudo para que não aconteça”, afirmou o secretário, em entrevista à TV Bahia.

Em nota, a pasta ressaltou que uma greve poderia causar um “enorme prejuízo aos usuários do transporte da cidade”. Diante disso, a SEMOB pediu sensibilidade aos rodoviários a fim de evitar maiores problemas.

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