A deputada estadual Maria Luíza (PSC) negou ontem que vá lançar um dos seus na disputa para a Assembleia, após ter desistido de concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados.
Contudo, fez questão de afirmar que se o partido realmente materializar esta possibilidade, irá brigar pela legenda em prol da sua reeleição na Assembleia.
“Isso me deu arrepios.
Não sei de onde tiraram essa conversa, mas asseguro que se houver qualquer manifestação do partido (PMDB) neste sentido, se for para ter uma candidatura, dentro dos princípios democráticos, vou requerer a minha posição”, disparou, complementando que não permitirá que os seus filhos sejam envolvidos “nesse jogo político”.
Ela disse não ter abdicado dos seus objetivos por vontade própria e nem por problemas pessoais, mas por divergências políticas.
Com base nisso, irá questionar ao PSC e ao PMDB, que conforme destacou Maria Luíza, é quem tem o poder da caneta nas mãos, se ela é obrigada a apoiar o candiato que lhe é imposto.
“Se Geddel for um homem democrático, tem que aceitar as decisões das pessoas.
Até porque apoio é uma decisão pessoal.
Só quero ter minha liberdade de escolha”, destacou.
A primeira-dama reiterou ainda que é apaixonada pela política, mas não irá se render a imposições.
Questionada se os boatos de que ela estaria conversando com o governador Jaques Wagner (PT) teria algum fundamento, afirmou de forma categórica que não.
“Eu digo de forma clara e sincera que isso também não passa de mais uma especulação.
Se um dia vier a acontecer, tornarei público, porque não sou mulher de fugir do debate.
Eu tenho determinação de encarar qualquer campanha, independentemente do resultado”, assegurou.
Fonte: Tribuna da bahia