O governador Eduardo Campos (PSB-PE) tem um discurso calculado e conciliador.
Aos 45 anos, preside o Partido Socialista Brasileiro, o que mais cresceu nas últimas eleições.
Reeleito com 83% dos votos, ele agora está nos comerciais do partido em rede nacional.
Diz que não está em campanha para a presidência.
Promete que apoiará Dilma em 2014 e afirma que não está se descolando do PT.
"Não há como descolar o que não está colado".
Elogia Lula, mas lembra a todo o momento do legado de Fernando Henrique Cardoso –cujo texto sobre a oposição leu duas vezes.
Esta semana em entrevista no jornal Folha declarou que o partido apoiara Dilma em 2014.
‘’O cenário para 2014 aponta como natural a candidatura à reeleição da presidente Dilma.
Nós estamos no projeto dela.
Fizemos uma aliança estratégica com o PT, mantendo nossa identidade.
Nunca tivemos uma posição subserviente.
Essa posição fez o PSB crescer.
Fomos o partido que mais cresceu nas ultimas eleições.
Não temos porque alterar esse rumo estratégico.
Na política não tem fila’’, declarou Eduardo Campos.
FolhaMas há a avaliação de que a sua campanha que está no ar significa um descolamento da presidente.
O sr.
fala em novo caminho pra o país.
Não há como descolar o que não está colado.
Temos uma aliança política, mas temos identidades próprias.
O Brasil foi caminhando, conquistamos a democracia, a Constituição, direito a ter regras estáveis, a estabilidade econômica, agora a causa da sustentabilidade, a responsabilidade fiscal.
Há um grande consenso brasileiro sobre esses valores.
O governo do PSDB ajudou com a estabilidade fiscal.
O governo Lula ajudou colocando o dedo na desigualdade.
No PSB queremos ser uma opção, um caminho para governar cidades, Estados.